"Um indício de que nos tornamos vítimas do auto-engano é se ficarmos irados quando nossas crenças são questionadas. Em vez de ficarmos irados, é sábio manter a mente aberta e escutar com atenção o que outros dizem - mesmo quando temos certeza de que a nossa opinião está certa. - A Sentinela de 15 de julho de 2003, p.22

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão"?

"Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão"?,
ou "...Talvez Jamais Morram"? - Qual?

Brasil, 6 de Setembro de 2002

Gostaria de aprender como transformar uma declaração embaraçosa numa pérola de sabedoria?
A Sociedade Torre de Vigia é mestre em revisar sua história de modo a colocá-la em luz um pouco menos desfavorável. Aliás, a Sociedade consegue às vezes um pouco mais do que isso: Consegue transformar algo totalmente embaraçoso em algo que evoca visão de futuro e, por incrível que pareça, sabedoria. O que você vai ler a seguir é apenas um exemplo desta fantástica habilidade.
As palavras acima, de Joseph Rutherford, têm sido repetidas inúmeras vezes desde que ele as pronunciou pela primeira vez lá em 1918. Mas o que entende você por estas palavras? Ao que estava ele se referindo? E, principalmente, como usa a Sociedade Torre de Vigia estas palavras hoje?
Considere a seguir algumas referências àquele discurso de Rutherford nas publicações da Sociedade:

A Sentinela de 15/2/95 "Haverá Uma Ressurreição dos Justos" (Em apenas um parágrafo, note o uso das expressões "profetizou-se", "o povo de Deus", "foi entendido" etc.):
2 Apesar dos últimos avanços na medicina, a morte ainda reina até mesmo hoje. Embora isso não seja nenhuma surpresa, alguns talvez tenham ficado um tanto desapontados quando afinal se viram diante deste inimigo de longa data. Por quê? Bem, lá nos anos 20, a Sociedade Torre de Vigia proclamou a mensagem: "Milhões que agora vivem jamais morrerão." Quem seriam esses milhões? As "ovelhas" mencionadas por Jesus nas suas observações sobre as ovelhas e os cabritos. (Mateus 25:31-46) Profetizou-se que essas pessoas que são como ovelhas surgiriam no tempo do fim, e que sua esperança seria a de ter vida eterna na terra paradísica. Com o passar do tempo, o povo de Deus obteve um entendimento melhor da posição que essas "ovelhas" têm nos propósitos de Jeová. Foi entendido que esses obedientes seriam separados dos obstinados "cabritos", e que, depois da destruição desses últimos, as ovelhas herdariam o domínio terrestre do Reino, preparado para elas. (sublinhado acrescentado)

A Sentinela 15/12/90 "Quem Ouve Diga: Vem!":
11 Por décadas este convite "vem!" tem sido feito a pessoas sedentas da "água da vida". Mesmo nos idos de 1918, a classe-noiva começou a pregar uma mensagem que dizia respeito em especial aos que teriam a oportunidade de viver na terra. Foi o discurso público intitulado "Milhões Que Agora Vivem Talvez Jamais Morram". Este apresentou a esperança de que muitos sobreviveriam ao Armagedom e depois ganhariam a vida eterna na terra paradísica sob o Reino messiânico de Deus. Mas, essa mensagem não mostrou em definitivo qual era a maneira de se alcançar esse privilégio de sobrevivência, exceto pela justiça em geral. (sublinhado acrescentado)

A Sentinela 1/1/90 "Não Nos Envergonhamos das Boas Novas":
19 A oração-modelo que Jesus ensinou a seus discípulos será atendida: "Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra." (Mateus 6:9, 10) Quando isso acontecer, os amorosos discípulos de Jesus nada terão do que se envergonhar. O nome de Jeová será reverenciado, santificado, não apenas por milhões que hoje vivem e que não precisarão morrer, mas também por bilhões dos da humanidade a quem ele chamará de suas sepulturas durante o seu governo do Reino, de mil anos. Eles terão a oportunidade de viver para sempre numa terra paradísica. (sublinhado acrescentado)

A Sentinela 1/1/84 "Os Vivos com Fé Que Nunca Morrerão":
3 Homens e mulheres deste século 20 foram alertados a esta esperança notável no domingo, 24 de fevereiro de 1918, em Los Angeles, Califórnia, EUA. Ali, pela primeira vez, o então presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA) proferiu o discurso público intitulado: "O Mundo Terminou . . . Milhões Que Agora Vivem Talvez Jamais Morram." Isto se deu no mesmo tempo em que a Primeira Guerra Mundial, que havia envolvido os Estados Unidos da América, estava chegando ao seu clímax. O prosseguimento com outros proferimentos dessa conferência bíblica que marcava época foi interrompido, especialmente quando pouco depois, em 8 de maio de 1918, o presidente desta Sociedade Torre de Vigia e sete dos seus associados na sede em Brooklyn, Nova Iorque, foram presos. (itálico acrescentado)

Mas o que disse Rutherford de fato?
Como viu acima, de modo a confundir o leitor desatento, a Sociedade se refere ao discurso de Rutherford às vezes como "Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão" e outras vezes como "Milhões Que Agora Vivem Talvez Jamais Morram", o que é uma sutil, capciosa, mas significante - e desonesta - alteração do título original da brochura de J.F.Rutherford!
Muitas Testemunhas de Jeová hoje jamais teriam a oportunidade de ver cópias das publicações antigas da Sociedade. Muitas delas têm sido destruídas pelo tempo ou foram retiradas de acesso ao público pela Sociedade. Com a Internet, porém, todo este quadro mudou. Existem várias cópias destas publicações por aí. Recentemente nos deparamos com uma cópia da brochura Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão (Millions Now Living Will Never Die), publicada em 1920, e ficamos espantados, embora não surpresos, com o que lemos. Aqui estão alguns trechos dela com um 'scan' da página original ao lado.

O parágrafo em destaque ao lado diz o seguinte:
"Com base nos argumentos até aqui apresentados, de que a velha ordem de coisas, o velho mundo, está acabando e por conseguinte passando, de que a nova ordem é iminente, e de que 1925 marcará a ressurreição dos valiosos fiéis do passado, é razoável concluir que milhões de pessoas agora na Terra ainda estarão nela em 1925. Portanto, baseado nas promessas estabelecidas na Palavra divina, nós não podemos senão chegar à positiva e indisputável conclusão de que milhões que agora vivem jamais morrerão."
(ênfase acrescentada)
Muitas Testemunhas estão à par do fato de que a Sociedade proclamou o "Fim do Mundo" para acontecer em 1914. É dito a elas posteriormente, e aceitam, que devido a um "melhor entendimento" e a uma "luz que clareia mais e mais", "percebeu-se" que um ajuste precisava ser feito no que "acreditava-se" estar incorreto, e que embora 1914 ainda era um ano significativo, ainda havia trabalho a ser feito na terra em publicar as "boas novas" antes do fim chegar.
Até aqui nada de muito espanto. Ocorre, contudo, que a Sociedade já havia profetizado este mesmo evento para 1874, e então para 1914, e então para 1918 e agora, nesta brochura, para 1925! E como se isso não bastasse, os "fiéis dos tempos antigos" eram para ser ressuscitados em 1925.
O que Rutherford de fato defendeu em seu discurso, que depois virou brochura, foi que eles tinham chegado a uma "positiva e indisputável conclusão" de que milhões jamais morreriam, pasmem, porque o Armagedom era para vir em 1925!

Mas o quê o levaria a dizer aquilo?
Para as Testemunhas de Jeová da época, o "juiz" Rutherford era o "escravo fiel e discreto". Era dele de quem se esperava que fornecesse o "alimento certo no tempo apropriado". Para elas, ele era aquele que atuava como porta-voz de Jeová. Mas se for assim, como é que podia ele dizer tais coisas? Estaria Jeová o instruindo a alimentar o povo Dele com falsas informações, falsas profecias, MENTIRAS? Isto é inimaginável!
Você já deve ter concluído que o que o "juiz" Rutherford estava a fazer era simplesmente dando a sua opinião e oferecendo suas interpretações para milhares de ludibriáveis seguidores, enquanto ele próprio ceifava a admiração e o estilo de vida proporcionado a ele pelas generosas contribuições de seus insuspeitos seguidores.
Um outro impressionante fato que vêm à mente quando se pensa nisso, diz respeito aos "fiéis dos tempos antigos". O que é fantástico é que a Sociedade não apenas promoveu aquela idéia no começo dos anos 20, inclusive publicando instruções para as crianças quanto à como cumprimentar esse fiéis homens do passado, mas a Sociedade foi ao ponto de construir uma enorme casa em San Diego, Califórnia, para eles. Ela foi chamada Beth Sarim (significando Casa dos Príncipes) e tinha os nomes dos "fiéis dos tempos antigos" na escritura. Ao passo que sabemos que San Diego é um bonito lugar e que Abraão, Isaque, Jacó, Moisés etc. amariam morar lá, não morreram todos eles no Oriente Médio, Palestina? Por que seriam eles ressuscitados na Califórnia, EUA?
Na verdade, a única pessoa a se beneficiar com a construção dessa casa foi o próprio Rutherford, que viveu lá, usufruindo do luxo daquela casa espaçosa e bem mobiliada, bem como do uso de dois Cadillacs, ao passo que o restante do povo nos Estados Unidos, incluindo as Testemunhas, lutava para sobreviver em meio à famosa Grande Depressão econômica da época.
Como viu, temos muito o que aprender com a Sociedade na arte da distorção!

Fonte:http://observandoomundo.org/artigo.php?cod=40

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Testemunhas de Jeová - Religião verdadeira?

A cúpula das Testemunhas de Jeová, em Brooklyn e nas filiais em volta do mundo, têm perdido o sono ultimamente. Já se perguntou alguma vez por que muitos se sentem atraídos à esta religião? Se você é uma Testemunha de Jeová, já se perguntou, após deparar-se com uma inconsistência doutrinária, como é que ninguém teria notado isto antes? Ou se notaram, por que, mesmo pessoas inteligentes, continuam na religião apesar disso? Poderiam todos os que acreditam estarem errados? Se você já se fez alguma dessas perguntas então este artigo é pra você.
 
As Testemunhas são compostas de pessoas de vários níveis sociais, econômicos e educacionais; essa diversificação de origens é por sinal muito elogiável. Dentre elas há pessoas muito limitadas mas também há pessoas muito hábeis. É preciso lembrar, porém, que muitas dessas pessoas mais sofisticadas, inteligentes, se tornaram tais depois de terem se tornado Testemunhas, seja porque já nasceram num lar de Testemunhas ou porque abraçaram essa fé cedo na adolescência, o que é muito comum. No entanto, as perguntas acima são no mínimo intrigantes e merecem uma consideração. Para uma religião reter adeptos ela precisa primeiro, obviamente, fazer adeptos. Como conseguem isso? Vejamos.

Pessoas Se Sentem Atraídas – Por quê?
Existem vários fatores que atraem as pessoas às Testemunhas e este artigo de forma alguma pretende ser exaustivo o bastante para ser considerado a última palavra no assunto, pois isto talvez requeresse um inteiro livro por si só. Considere a seguir três desses fatores.

Ausência do Forte Comercialismo
Num mundo onde as religiões, bem ou mal intencionadas, exigem dos seus membros contribuições, dízimos, ofertas etc, é muito comum uma pessoa que se aproxima das Testemunhas de Jeová achar seu método de contribuições voluntárias bastante correto. É muito comum a Testemunha se orgulhar disso e o apontar como sendo um sinal identificador da religião verdadeira. É preciso lembrar, contudo, que alguém precisa pagar a conta, ou seja, quando as contribuições voluntárias não são suficientes, um pedido direto de contribuições é feito – nas assembléias de circuito e distrito isto têm se tornado comum; se o morador – de casa em casa - não mais paga pela publicação, alguém têm de pagar e esse alguém é, naturalmente, os membros da congregação. Às vezes nos esquecemos que para que algo continue sendo voluntário é preciso que o objetivo seja atingido; quando ele não o é, o que era voluntário vira compulsório.

Socialização
Já reparou como a faixa etária das Testemunhas de Jeová nos países em desenvolvimento é baixa? Há uma quantidade de jovens muito grande nas congregações. As reuniões e diversas assembléias durante o ano provêem uma excelente forma de socialização para as Testemunhas, especialmente os jovens. O que teria uma pessoa - jovem ou não - a perder se ele(a) percebe que têm a chance de obter um belo(a) namorado(a) dentro da congregação? O que teria a pessoa a perder se ela está se vestindo e até se expressando melhor no meio social no qual ela acabou de se inserir? Nada.

Qualidade Gráfica e Editorial
Já observou como é difícil achar um erro gramatical nas publicações das Testemunhas? Já notou como é de boa qualidade o material usado na produção dessas publicações? Se você é uma Testemunha, claro que já percebeu quão boa é a qualidade gráfica das ilustrações e fotografias usadas nas publicações. Por outro lado, já reparou como é fácil nós comprarmos um produto, qualquer que seja ele, pela melhor embalagem que ele têm? Por exemplo, que impressão você teria de um manual de computador que contivesse uma série de erros de grafia ou gramaticais? É provável que duvidasse da qualidade do computador em si, não é mesmo? A qualidade da literatura das Testemunhas contribui para a impressão de que a religião deve ser mesmo de Deus.

A Necessidade de Crer em Algo
A grande maioria das pessoas sente a necessidade de crer em algo mesmo que não seja necessariamente Deus ou a Bíblia. Já reparou como não são muitas as pessoas que quando indagadas 'qual é a sua religião?' dizem 'eu sou ateu'? Mesmo aqueles que dizem 'eu sou ateu' completam isso com frases do tipo 'eu acredito em levar uma vida honesta' ou 'eu acredito em fazer o bem ao próximo'. As pessoas, independente do nível intelectual, querem crer em algo. Alguns adotam uma crença totalmente desprovida de restrições, outros reconhecem a existência da autoridade Divina, ainda outros criam ou adotam complexos sistemas doutrinários. As Testemunhas de Jeová se encaixam nesta última categoria. Além de um sistema doutrinário, porém, as Testemunhas de Jeová ensinam coisas boas – de senso comum, na verdade – tais como o respeito aos pais e outras autoridades, honestidade, limpeza moral etc. Quando uma pessoa toma contato com uma religião assim é muito comum ela pensar 'que religião diferente, têm de ser a verdadeira'. Pouco se dá conta de que exatamente o aspecto que a atraiu pode ser exatamente o que vai se reverter implacavelmente contra ela lá na frente. Muito comum acontecer também é o que ocorre quando alguém está prestes a fechar um contrato, ou seja, normalmente as letras miúdas não são vistas ou lidas. As Testemunhas de Jeová, por motivos óbvios, não informa o prospecto converso completamente das obrigações que o aguardam se se tornar uma Testemunha batizada. Elas também não têm o menor interesse em avisar o que acontecerá se após o batismo a pessoa desejar voluntária e formalmente se desligar. Enfim, o fato é que para satisfazer sua necessidade de crer em algo, o estudante está ansioso para abraçar a nova fé e a Testemunha, até de modo sincero, ansiosa para fazer um novo converso.

Questionar Não é Encorajado
Muitas Testemunhas passam anos achando que têm todas as respostas para todas as perguntas. Quando um questão surge, o ancião congregacional vai no máximo – apesar de as Testemunhas pensarem o contrário – apontar para o que a Sociedade ensina, independente de isto fazer ou não sentido. O problema na maioria das vezes, porém, não é dúvida quanto ao que a Sociedade ensina mas quanto a se o que ela ensina faz ou não sentido. Neste momento a pessoa, se não tinha percebido ainda, percebe que questionar não é encorajado nem aconselhável, afinal quem teria a coragem de questionar a Deus? Questionar a Deus? Sim, a Organização, provisionalmente, criou algumas doutrinas que fazem com que a pessoa fique muito desconfortável em questionar. Dúvida é visto como falta de fé. Por exemplo, Jesus numa ilustração, se referiu ao "escravo fiel e discreto" e disse que ele estaria fornecendo alimento espiritual aos "domésticos", mas sabe quem é esse "escravo"? Isso mesmo, a liderança que está lá em Brooklyn. Essa, aliás, é uma doutrina bastante interessante porque, segundo a Sociedade, este "escravo" é todo o restante ungido, espalhado por toda a terra, ao passo que lá em Brooklyn encontra-se apenas um porta-voz desse "escravo", o corpo governante, um grupo de elite de talvez uns 13 membros. Ou seja, é o porta-voz que está fornecendo esse alimento, ao passo que a enorme maioria desse "escravo" simplesmente o consome. Mas a Testemunha não pode questionar. Precisa aceitar o pacote inteiro. Questionar isso é ir contra o próprio Deus. Se os membros do "escravo" não forem todos repostos por novos membros e o Armagedon não vier logo, deixará o alimento de ser servido? Não pergunte. Outra aspecto provisional também é a expressão "organização de Deus". A Torre de Vigia se auto-nomeou o único "canal de comunicação de Deus na Terra". Qual Testemunha se atreveria a contestar isso? A palavra "organização" têm mais de um sentido para as Testemunhas, mas elas aprendem com o tempo a reconhecer exatamente do que está se falando quando esta aparece nas publicações, que na maioria dos casos, refere-se ao comando central lá em Brooklyn. Mesmo quando a Testemunha de fato questiona, ela muitas vezes racionaliza do modo como consideramos a seguir.
 

Alguém Com Certeza Sabe Explicar
É muito comum, ao deparar-se com uma inconsistência, a Testemunha racionalizar dizendo que o conhecimento dela não é suficiente, que ela não é tão experiente, mas que os anciãos sabem a resposta; se eles não souberem, alguém lá em Cesário Lange sabe; se lá ninguém sabe, em Brooklyn com certeza têm alguém que saiba. Pior que isso, muitas vezes ela vai reprimir o questionamento dela com o raciocínio de que isto não é importante para o aspecto geral de sua fé, esquecendo-se de que todo um conjunto de outras doutrinas baseia-se justamente naquela que ela acabou de descartar como sem importância, esquecendo-se também de que foram as próprias Testemunhas que tiveram o capricho de criar todo um pacote de doutrinas peculiares – 1914, feriados, aniversários, estaca de tortura versus cruz etc – e fazem disso um artigo de fé. Mas imagine que ela questionou, pensou, refletiu, não achou resposta satisfatória, e agora? Deixará ela a religião? Isto pode não ser tão simples assim. Veja porquê.

Entrar é Fácil, Sair Nem Tanto
Imagine que você é membro de uma família de Testemunhas. Imagine que seus pais e talvez avós são do tipo que enchem o pulmão quando dizem que a família TODA está unida na fé. Agora imagine que um membro dessa orgulhosa família "unida na fé" chegou ao ponto em que ele têm certeza de que há sérios erros e/ou falsidades na religião que ele tanto amou, você acha que é fácil pra ele manifestar isso e enfrentar toda a família e a resultante vilificação dele? Vilificação? Sim. Só há três maneiras de a pessoa deixar de ser uma Testemunha de Jeová: ela se afasta quietamente, é expulsa da organização ou voluntariamente pede o desligamento. A primeira opção normalmente não é possível porque, como seres humanos, nós conversamos sobre os questionamentos que temos, o que é visto como "apostasia", e isto é razão suficiente para expulsão. E a terceira opção carrega os mesmos efeitos da segunda, a saber, total corte de relações por parte dos ex-amigos e da família. É por isso que não é de surpreender que muitas pessoas, mesmo as bem informadas, se mantenham exatamente onde estão.
 

O Tempo Também é Um Fator de Retenção
Muitas vezes o individuo que descobriu a real natureza da religião já é Testemunha por muitos – 15, 20, 25 – anos. Em muitos casos esta pessoa simplesmente racionaliza que seria um descabimento agora, depois de tanto tempo, abandonar o que ele defendeu tão arduamente, e no final das contas Jeová consertará as coisas que estiverem erradas. Afinal, o que pensaria dele os amigos? Ironicamente, ele faz exatamente o que a Torre de Vigia diz que as pessoas não deveriam fazer, a saber, se manter numa religião por simples tradição ou por influência dos pais, família e amigos.

Os Tempos Mudaram
Não podemos deixar de encarar um fenômeno que está mudando as regras desse jogo: a Internet. O acesso à informação associado à maior comunicação entre as pessoas faz com que a pessoa descubra que aquilo que ela achava que fosse um problema só dela é também um problema para outros. A quebra do isolamento entre as pessoas têm sido um fator decisivo no abandono da religião por parte de muitos. A sensação de que o caso dela é uma exceção agora é muito menor. O que ocorre na França, na Rússia, na Bulgária ou nos Estados Unidos é facilmente conhecido, mesmo para pessoas que vivam do outro lado do globo. A Rede Mundial é uma verdadeira pedra no calcanhar da Torre.
 
Enfim, quando paramos pra pensar objetivamente, não encontramos muitas dificuldades para entender porque, mesmo pessoas requintadas e capazes, se tornam cativas de um sistema doutrinário tal como o das Testemunhas de Jeová. Todavia, a Internet continuará a tirar o sono do Corpo Governante porque…. humn... bem, vamos ficar por aqui, isso é assunto para uma outra conversa.

Fonte: http://observandoomundo.org/artigo.php?cod=21

sábado, 25 de junho de 2011

Testemunhas de Jeová

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

"Espera-se que o Senhor tenha uma maneira de se comunicar com o seu povo na terra, e ele tem claramente mostrado que a revista chamada Sentinela é usada para este propósito," (1939 Yearbook of Jehovah's Witnesses, p. 85.).

Eles vêm à nossa porta. Eles oferecem as revistas Despertai! e Sentinela em troca de "donativos." Eles falam a você sobre as Testemunhas de Jeová e sobre o paraíso na terra. Eles querem que você se junte a eles. Eles são cristãos? Não. Veja aqui no que eles crêem, porque eles não são cristãos, e como você pode responder-lhes.

A História das Testemunhas de Jeová

A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de "The Watchtower Announcing Jehovah's Kingdom" (A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a "Zion's Watch Tower Tract Society", agora conhecida como "Watch Tower Bible and Tract Society", Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime mais 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas -- diariamente!

Russell alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo com as suas interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o que era escrito na revista Sentinela.

Depois da morte de Russel, em 31 Outubro de 1916, um advogado do Missouri chamado Joseph Franklin Rutherford recebeu o controle da Sociedade Torre de Vigia que era conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn. Em 1931, ele mudou o nome da organização para "As Testemunhas de Jeová."

Depois da morte de Rutherford controlaram a Sociedade Nathan Knorr e Frederick William Franz, como presidentes.

Hoje, a Sociedade é liderada por Mr. Henschel. O grupo tem mais de 4 milhões de membros em todo o mundo. As estatísticas da Sociedade Torres de Vigia indicam que 740 casas são solicitadas para recrutar cada um dos quase 200.000 novos membros que se juntam cada ano.

As TJ´s tem diversos 'livros de estudos' semanais. Os membros não são obrigados a participar, mas existe um nível de expectativa que suavemente leva os convertidos a participarem. É durante estes 'livros de estudos' que a TJ é constantemente exposta aos ensinos anti-cristãos. Uma TJ mediana, com a sua constante doutrinação pela Torre de Vigia, pode, facilmente 'surrar' um cristão mediano quando estes vêm defender suas crenças.

As TJ afirmam veementemente que a doutrina da Trindade é de origem pagã e que a cristandade, com um todo, está envolvida na mentira do diabo. Concomitantemente, com a anulação da Trindade é, da mesma maneira, ferrenhamente combatida a deidade de Cristo, a deidade do Espírito Santo, a realidade do inferno e a punição eterna.
Como rebater o que dizem as TJ:


1. Jesus instituiu uma só religião cristã verdadeira. De modo que hoje deve haver apenas um só corpo, ou grupo, de verdadeiros adoradores de Jeová Deus. (João 4:23, 24; Efésios 4:4, 5) A Bíblia ensina que somente poucos seguem a estrada apertada que conduz à vida. — Mateus 7:13, 14.
Se uma religião for uma instituição multinacional baseada em interesses financeiros, tosquiam seus rebanhos e criam mecanismos que extraem dinheiro sem que seus adptos se dêem conta, e que criam regras e imposições que limitam a vida das pessoas então não pode ser verdadeira, se for um só corpo, então não pode pregar a existência de duas classes distintas em seu meio, e todos seriam salvos por um único Salvador, Jesus Cristo, e não apenas a um grupo, sendo que todos estão em uma mesma estrada e não existe classes distintas entre os que a trilham, portanto não pode ser a organização das TJ, que se tornou infame ao proferir profecias e mandamentos em nome de Deus. Causando falsas expectativas em muitas pessoas e causando ruína a muitas famílias com suas regras absurdas e humilhantes que separam casamentos, e famílias e destroem laços legítimos de amizade!

Quando dizem:
 2. A Bíblia predisse que, após a morte dos apóstolos, aos poucos se introduziriam na congregação cristã ensinos errados e práticas não-cristãs. Homens desviariam crentes para seguir a eles, em vez de a Cristo. (Mateus 7:15, 21-23; Atos 20:29, 30) Este é o motivo de vermos tantas religiões diferentes, que afirmam ser cristãs. Como podemos identificar os verdadeiros cristãos?

Isso se aplica também as TJ, ao saber sobre a história de seu fundador verão que a religião das TJ não é diferente de outras religiões e quase sempre erraram em suas doutrinas, os sinais que ela mesma diz representar a verdadeira religião, a identificam com sendo como qualquer outra religião que se auto promove em benefício de seus dirigentes. Suas normas revelam um auto grau de manupulação de massas para servir a uma organização criada por homens para ser adorada no lugar de Deus e de Jesus Cristo.

Quando dizem:
3. O que mais destaca os verdadeiros cristãos é que têm verdadeiro amor entre si. (João 13:34, 35) Não são ensinados a achar que são melhores do que as pessoas de outra raça ou cor. Tampouco são ensinados a odiar as pessoas de outros países. (Atos 10:34, 35) Por isso, não participam em guerras. Os verdadeiros cristãos tratam uns aos outros como irmãos e irmãs. — 1 João 4:20, 21.

Embora tais atitudes sejam elogiáveis, ainda existem muita discriminação entre as TJ, pode ser que não de raças e cores, mas sim do próprio estígma da religião em ditar regras de absolutismo em questões de conduta, valores, sejam eles morais ou cívicos, mas em muitos casos, doutrinas pregadas dentro das TJ levam pessoas a irem de encontro com deveres morais e cívicos, casos envolvendo o sangue, serviço militar, e existindo dentro de seu meio segregação através da expulsão praticada pelas TJ dos que ela dizem não pertencer mais ao meio, segregação que levam ao seio da comunidade ruptura familiar através da exclusão social e de convívio familiar dos expulsos. As TJ se acham a única verdadeira religião e que possuem o verdadeiro conhecimento Bíblico, acham que as pessoas de outras religiões são ignorantes e que Deus destruirá todas as pessoas que não se tornarem TJ bem como todo aquele que deixar a seita. Seria isso uma manifestação de uma religião que prega o amor?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Os quatro cavaleiros do Apocalipse

Autor: José Alencastro



Ao estudar os selos devemos diferenciar os cavalos dos cavaleiros. Os primeiros 4 selos apresentam 4 cavalos sendo montados por 4 cavaleiros. É importante fazer essa diferenciação como veremos na análise a seguir. Além disso, é importante entender o significado do ser que João vê e define como Besta, Dragão.

O Dragão é definido como a primitiva serpente. Jesus deixa claro que a serpente simboliza a inteligência quando diz que devemos ser simples como os pombos e inteligentes como as serpentes. Na inteligência estão as três capacidades básicas do homem: o instinto, o intelecto e o sentimento. Quanto mais primitiva for a inteligência, mais distante dos nobres sentimentos ela estará e mais próxima dos instintos ligados a materialidade e a antifraternidade ela estará. A besta e o dragão representam ,portanto, as principais instituições ou nações que em algum período da historia foram a representação máxima da antifraternidade, da ausência dos nobres sentimentos e do instinto assassino. Por isso a Bíblia diz que o 666 é número de homem, pois o que representa a Besta é vários homens de inteligência primitiva, o que define o instinto se sobressaindo ao intelecto e ao sentimento, o intelecto voltado para a prática do mal e o sentimento distante dos valores nobres e ainda preso ao excessivo materialismo. Dessa forma entendemos a passagem do Apocalipse sobre o 666:

“Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Besta, porque é número de homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18)

Vamos então analisar os sete selos:

 
Primeiro selo: o cavalo branco e seus dois cavaleiros

O cavalo branco, diferente dos demais 3 cavalos é um cavalo q representa o bem, pois representa o cristianismo primitivo ensinado por Jesus. Vemos isso em duas passagens do Apocalipse:

"Olhei, e vi um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo, e para vencer." (Ap 6:2)

“Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e peleja. Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de linho fino e de uma brancura imaculada”. (Ap 19:11,14)

A diferença dessas duas passagens é que não temos o mesmo cavaleiro. No inicio da abertura dos livros do destino da humanidade, o primeiro selo que é o cavalo branco é a representação do cristianismo primitivo e original, mas está montado nele um cavaleiro com um arco e uma coroa. O arco aqui não é arco de arco e flecha, mas a representação do arco que emoldura o altar da maioria das Igrejas cristãs. Outro arco conhecido é o Arco dos Sinos do Vaticano. Ou seja, o cavaleiro tinha uma Igreja, e a coroa representa o próprio império romano, dessa união saiu vencendo e exterminando quem fosse contrario ao seu domínio, perdurando a IGNORÂNCIA aos ideais crísticos por toda a Idade Média, onde o conhecimento bíblico ficou restrito ao clero em mosteiros, com a população sendo manipulada segundo a vontade desses lideres religiosos. O cavalo branco representa, portanto, a religião corrompida e seu cavaleiro, que o controla, representam o exército romano aliado a Igreja.

Já após os acontecimentos descritos do derramamento das sete taças, ou seja, após os 3 “ais”, vemos o retorno do cavalo branco, mas agora montado pelo próprio Jesus (Fiel e Verdadeiro), o que demonstra o fim da velha Terra, com a Nova Terra (representada pela Nova Jerusalém) se iniciando, pois o cristianismo original e Verdadeiro volta nas rédeas do próprio Jesus.

Antes de o primeiro selo ser aberto vemos o primeiro dos 4 animais (Apocalipse 6:1) clamando em voz de trovão, pois no segundo selo é o segundo animal (Apocalipse 6:3), no terceiro selo é o terceiro animal (Apocalipse 6:5) e no quarto selo é o quarto animal (Apocalipse 6:7).

“O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno vôo”. (Apocalipse 4:7)

“Depois, vi o Cordeiro abrir o primeiro selo e ouvi um dos quatro Animais clamar com voz de trovão: Vem! “ (Apocalipse 6:1)

O primeiro animal como vimos é representado pelo Leão (Apocalipse 4:7), que representa entre os 4 animais o homem que é pai, o líder, o chefe de família, exatamente o papel que a Igreja Romana iniciou no ano 325 com Constantino. Mas repare: é apenas um leão, não o leão da Tribo de Judá, não o Fiel e Verdadeiro. Dessa aliança entre a Igreja e o exército romano surgiu a primeira representação da Besta, que foi vista por Daniel, o profeta do Velho Testamento como um quarto animal poderoso, Besta que agiu em guerras e torturas como a “Santa” Inquisição, as Cruzadas, o Tribunal do Santo Oficio entre outras ações terríveis. Mas essa Besta, como veremos a seguir, depois de um tempo não será mais a representação máxima do primitivismo moral dos homens, pois o próprio João diz, já nos tempos da Grande Tribulação:

E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. (Apocalipse 17 : 11).

Aqui fica claro se tratar de Roma (representando a Besta), capital da Itália, que pertence ao G8, grupo dos 7 países mais ricos do mundo mais a Rússia.

Nada mais sensato do que representá-la como o Leão, o outro Leão que não é o Leão da Tribo de Judá. E isso fica claro em Apocalipse 13:2

“A Fera (Besta) que eu vi era semelhante a um leopardo” (Apocalipse 13:2)


Segundo selo: o cavalo vermelho e seu cavaleiro


O cavalo vermelho simboliza as duas grandes guerras, seu cavaleiro é a Alemanha:

“Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo animal clamar: Vem! Partiu então outro cavalo, vermelho. Ao que o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.“ (Apocalipse 6:3-4)

As duas primeiras guerras globais do planeta, por isso é dito “foi dado tirar a paz da terra”, os homens realmente mataram uns aos outros e a grande espada representa exatamente os conflitos armados globais. A Alemanha nessa época foi a segunda representação da Besta, do primitivismo humano. E o 666 também aparece a ela associado. A letra “s” no grego é representada pelo símbolo “Sigma” que é a décima oitava letra do alfabeto grego, 18 é 6+6+6. O reich era simbolizado pela Suástica, que nada mais é do que dois “s” sobrepostos. A cor da bandeira da Suástica era vermelha e também aparecia no seu terrível hino aos alemães:

“Nós somos o exército da suástica,

Erguemos as bandeiras vermelhas

O trabalhador alemão nós queremos

Assim trazer para a liberdade."

Fica claro que o cavalo vermelho, segunda representação da Besta, é a Alemanha. O animal que clama na abertura desse selo é o bezerro, que simboliza o homem filho, no caso o filho do Leão, ou seja, veio dar continuidade aos horrores perpetrados pelo exercito romano associado à Igreja. E isso a própria história prova, pois Hitler se aliou a Mussolini, que por sua vez deu um território ao papado, através do tratado de Latrão, território esse hoje conhecido como Vaticano. O bezerro quando cresceu virou um touro, o touro quando vê o vermelho ataca, isso mostra todo o caráter furioso do touro (Alemanha) sendo impulsionado pelo vermelho (Suástica- Nazismo) a atacar. Eis a figura, a metáfora que João viu na abertura do segundo selo, referente às duas grandes guerras mundiais.

 
Terceiro selo: o cavalo preto e seu cavaleiro


O cavalo preto simboliza o materialismo comercial e todas as desigualdades sociais dele provenientes, sintetizado no sistema capitalista de mercado, sustentado economicamente no petróleo, seu cavaleiro e principal símbolo são os Estados Unidos. Estamos atualmente vivendo a época do terceiro selo e muito em breve o quarto selo será aberto.

“Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!“ (Apocalipse 6:5-6)

O materialismo e a preocupação excessiva com as riquezas se refletem na balança e na troca comercial relatada no texto, ate como uma exploração, pois fica subentendido que o azeite e o vinho não são pagos, mas apenas o trigo e a cevada que são mais baratos, ou seja, abuso de poder. A cor preta simboliza não apenas o petróleo, que é o principal símbolo dessa economia, mas também simboliza o desconhecimento da luz. Esse animal é simbolizado pelo homem. O homem dos quatro animais relatados é o único que possui a razão, o intelecto desperto, isso denota a época atual, o auge da tecnologia, onde a razão fez a humanidade nos últimos 50 anos dar um salto tecnológico fantástico, mas também simboliza esse intelecto, essa razão na escuridão, simbolizada pela escuridão da cor preta, ou seja, o ser humano usando a tecnologia em beneficio do materialismo ao invés do crescimento espiritual (simbolizado pela luz). É exatamente isso que vimos os Estados Unidos realizarem, utilizando sua tecnologia para desenvolvimento de armas, bombas, perpetrando guerras e canalizando recursos financeiros pra fins bélicos. São eles a terceira representação da Besta. O materialismo, o amor ao dinheiro, o templo ao dinheiro (Wall Street) são também demonstrados no 666.

"e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Besta, ou o número do seu nome. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Besta, porque é número de homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:17-18)

Se os Estados Unidos são uma representação da Besta, no caso a do materialismo comercial, o capitalismo, fica evidente que o seu nome é dinheiro e seu número o 666, expresso no valor desse dinheiro. Mas o valor atribuído ao dinheiro é o pior, pois é o símbolo do materialismo: o ouro. Dinheiro só tem lastro se tiver ouro para dar o valor a cédula ou papel moeda, ou seja, o valor do dinheiro se faz da especulação do valor de um simples metal e dessa especulação (capitalismo, bolsa de valores) é que se define quanto vale cada alimento, segundo os interesses dos governos e empresas particulares.

Certamente o profeta previu uma mudança radical no antigo sistema de moedas que possuíam seus valores relativos aos materiais usados. Com o avanço do sistema seriam criadas moedas, ou papéis-moedas obedecendo a certo padrão. Por isso o número 666 representa "a soma dos valores de um modelo de padrão monetário", imaginando-se que os algarismos romanos, padrão do Império dominante na época em que escreveu essas profecias, seria a base para tal modelo.

Neste caso as moedas teriam valores semelhantes ao padrão romano, ou seja, seriam simbolizados pelos algarismos romanos: I=1, V=5, X=10, L=50, C=100 e D=500. Soma: 666. Também se lendo no sentido inverso (sentido da leitura judaica) obtém-se 666 (DCLXVI).

De fato, somando-se estes valores (como um padrão monetário modelo) teremos o famoso número da Besta: 666. Foi mais uma "invenção" do homem em favor do materialismo consumista dos nossos dias. Sabemos q os números romanos são 7 (ainda falta aí o M q simboliza 1000), a representação do 666 apenas englobaria os 6 primeiros números romanos (o 6 na bíblia simboliza o homem), pois o 7 simboliza a perfeição da criação divina e o numero 1000 tem significado especial, sendo equivalente ao sétimo numero romano representado pela letra M. Além disso, dos 4 animais o animal associado aos Estados Unidos é justamente o homem (após o leão e o bezerro) e também é justamente esse um dos motivos do 666 ser número de homem.


Quarto selo: o cavalo amarelo / verde e seu cavaleiro


Aqui temos uma interessante visão: a Bíblia católica coloca o quarto cavalo como amarelo e as versões protestantes como cavalo verde. Como veremos a seguir, ambas estão corretas.

“Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que clamava: Vem! E vi aparecer um cavalo esverdeado/ amarelo. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras” (Apocalipse 6: 7-8)

Muitos associam esse cavalo a peste, mas essa interpretação não é totalmente fidedigna, pois é dito que ele mata também pela “espada, fome e feras”, ou seja, não é são apenas pestilências. Esse quarto cavalo representa o inicio da época da Tribulação, a época dos 3 “ais” que também são relatados em pormenores durante as ultimas três trombetas e durante as sete taças. Justamente por esse motivo seu cavaleiro tem o nome de Morte. As cores do cavalo representam a aliança num futuro próximo entre os chineses ( a cor amarela advém do tom de pele da etnia han, a maioria entre os chineses) e a ala radical do mundo islâmico , que tem como cor símbolo exatamente o verde. Dessa união é que se iniciará a queda de Roma, o Armagedon com a derrota de Israel e por fim a queda dos Estados Unidos com o Big One, grande terremoto previsto por vários cientistas para ocorrer a qualquer momento na falha de San Andréas que percorre os estados americanos da Califórnia e Nevada. Simboliza também a Morte da Terra atual, mundo expiatório, para o nascimento através das “dores do parto” da Terra Regenerada.

Não é a toa que o animal que clama durante a abertura do quarto selo é a águia em pleno vôo, pois esse símbolo pode ser traduzido de diversas formas: o homem que após ser criado pelo pai (Leão), crescer (bezerro), se tornar adulto (homem), finalmente desencarna e conhece a realidade espiritual através da morte (águia em pleno vôo), pois será na abertura desse selo que se iniciará a Morte da Terra expiatória, pelas mãos do cavaleiro Morte, pelo homem que conhece a vida espiritual ao morrer simbolizado pela águia em pleno vôo. No entanto a águia em pleno vôo também simboliza o momento do ataque, que vem rapidamente dos céus até o chão, pois a águia ao atacar em pleno vôo é como um raio, um raio que vai do oriente ao ocidente como dizem as profecias:

“Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem.” (Mateus capitulo 24)

Jesus em Mateus 24 descreve exatamente o auge do quarto selo, o qual ainda não chegamos no presente ano de 2011, fala em fome, peste, guerras exatamente a descrição do cavalo amarelo/verde. O “início das dores” e a “tribulação” se iniciam exatamente nesse quarto selo, antes da Grande Tribulação, o Ápice dos eventos, simbolizado por Jesus pela sua volta, ou seja, esse evento é que desencadeará a volta dos valores crísticos a Terra. E Jesus é claro: um sinal do céu, que percorrerá todo o planeta, sendo visto do oriente ao ocidente, aparecerá durante a Tribulação e será o sinal do Ápice, exatamente em 2036, é o asteróide Apophis, ele é que desencadeará o grande terremoto de San Andréas, trazendo dilúvio, terremotos, vulcanismo e a verticalização do eixo do planeta, dando a sensação de que as estrelas do céu estarão caindo, as potencias do céu mudando rapidamente de lugar em virtude desse movimento abrupto que elevará vulcões e oceanos, ceifando metade da vida dos encarnados segundo o próprio Jesus esclarece:

“Dois homens estarão no campo: um será tomado, o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será tomada a outra será deixada”. (Mateus 24:40-41)

Esse cavaleiro montado no cavalo amarelo tem poder sobre quarta parte da terra. China e a ala radical islâmica compõem 1 quarto da população do mundo (entorno de 1,7 bilhões de pessoas), além de ser a maioria esmagadora na Ásia, que pela contagem tradicional dos continentes seria um quarto do mundo, considerando os 4 grandes continentes.

Fonte:http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/search/label/Os%204%20animais

domingo, 12 de junho de 2011

O Natal e o 25 de Dezembro


Muitos cristãos pensam que celebramos o nascimento de Cristo em 25 de dezembro porquê os Pais da Igreja se apropriaram da data de um festival pagão. Praticamente ninguém se importa com isso, exceto por alguns grupos extremistas de evangélicos norte-americanos, que crêem que isto faz do Natal uma festa pagã. Mas é importante saber que a escolha do 25 de dezembro é resultado de várias tentativas dos primeiros cristãos de descobrir a data do nascimento de Jesus, baseadas em cálculos que não tinham relação com festividades pagãs.
Pelo contrário, ao instituir o festival pagão do “Nascimento do Sol Invicto” em 25 de dezembro de 274, o imperador romano Aureliano certamente tentou criar uma festividade pagã para competir com uma data que já possuía certa importância para os cristãos romanos. Portanto, o mito das “origens pagãs do Natal” é totalmente desprovido de bases históricas.

Um erro

Devemos a idéia de que a data foi apropriada dos pagãos a dois estudiosos do final do século XVII e início do século XVIII: Paul Ernst Jablonsky, um Protestante alemão que desejava mostrar que a celebração do nascimento de Cristo em 25 de dezembro era apenas uma das inúmeras “influências” pagãs adotadas pela igreja a partir do século IV e que transformara o cristianismo apostólico puro no catolicismo romano; e Dom Jean Hardoiun, um monge beneditino que tentou mostrar que a Igreja Católica Romana adotara festivais pagãos para cristianizá-los sem, no entanto, corromper o evangelho com influências pagãs.
Imperador Júlio César
No calendário juliano, criado em 45 a.C. pelo imperador Júlio César, o solstício de inverno caía em 25 de dezembro, e portanto, parecia óbvio a Jablonsky e Hardoiun que a data fora importante para os pagãos. Mas, na verdade, tal data não possuía importância religiosa no calendário de festividades pagãs romanas antes da época de Aureliano, tampouco o culto ao sol fora importante em Roma antes de seu governo.
Havia dois templos solares em Roma: um deles, mantido pelo clã ao qual Aureliano pertencera, e que celebrava seu festival em 9 de agosto; e outro que celebrava seu festival em 28 de agosto. Mas ambos os cultos caíram em decadência por volta do século II, quando cultos solares orientais, como o mitraísmo, tornaram-se populares em Roma. De qualquer modo, nenhum destes cultos, novos ou antigos, celebravam festivais relacionados a solstícios ou equinócios.
Aureliano
O que realmente ocorreu é que Aureliano, que governou de 270 até seu assassinato em 275, era hostil ao cristianismo, e aparentemente promoveu e estabeleceu o festival do “Nascimento do Sol Invicto” como um meio de unificar diversos cultos pagãos do Império Romano através do “renascimento” anual do sol. Durante seu governo o império parecia desmoronar devido a desordem interna, rebeliões nas províncias, decadência econômica e ataques contínuos das tribos germânicas ao norte, e dos persas à leste.
Com a criação da nova festividade o imperador pretendia que o 25 de dezembro – que iniciava o período do ano em que os dias eram mais longos e as noites mais curtas – se tornasse um símbolo do esperado “renascimento” ou renovação perpétua do Império Romano, resultado da retomada do culto a deuses que, no passado, haviam levado Roma à grandeza – segundo criam os romanos. Se a data coincidisse com uma festa cristã, melhor ainda.

Uma conseqüência

É certo que a primeira evidência que temos da celebração da festa cristã do Natal do Senhor na data de 25 de dezembro data de 336 d.c., anos após o fim do governo de Aureliano. Mas há evidências de que, já nos século II e III, tanto no oriente grego quanto no ocidente latino, os cristãos tentavam descobrir a data do nascimento de Cristo antes mesmo dela tornar-se uma celebração litúrgica. Evidências indicam que, na verdade, a escolha da data de 25 de dezembro foi uma conseqüência de tentativas de se determinar a celebração da Páscoa.
Como isso ocorreu? Há uma contradição aparente entre a data da morte do Senhor segundo os Evangelhos sinópticos e o Evangelho de São João. Os sinópticos marcam sua morte na Festa da Passagem, após o Senhor celebrar da Ceia na noite anterior. João marca sua morte na véspera da Festa da Passagem, quando os cordeiros eram sacrificados no templo de Jerusalém para a festa que teria início após o sol se pôr naquele dia.
Para solucionarmos esse problema devemos responder se a Última Ceia do Senhor foi uma ceia celebrada na Festa da Passagem, ou uma refeição ocorrida na véspera. A questão é muita longa para abordamos aqui, mas basta dizer que a Igreja primitiva seguia a data de São João, e portanto cria que a morte de Cristo ocorrera em 14 de Nissan, segundo o calendário lunar judaico.
Aliás, muitos estudiosos contemporâneos postulam que a morte de Cristo só poderia ter ocorrido em 30 ou 33 d.C., já que somente nestes dois anos a véspera da Festa da Passagem caíra em uma sexta-feira, sendo os possíveis dias de sua morte 7 de abril do ano 30, ou 3 de abril do ano 33.
Porém, com sua forçosa separação do judaísmo, a Igreja passou a adotar calendários distintos, e teve de obter meios próprios para determinar a celebração da Paixão de Cristo de modo independente dos cálculos feitos pelos rabinos judeus que determinavam a data da Festa da Passagem. Além disso, como o calendário judaico era um calendário lunar composto de doze meses de trinta dias, de tempos em tempos o Sinédrio decretava a adição de um 13o mês para que o calendário acompanhasse os equinócios e solstícios, e as estações do ano caíssem na época apropriada do calendário.
Além da dificuldade que os cristãos teriam em seguir, ou mesmo saber com precisão, a data da Festa da Passagem a cada ano, seguir um calendário lunar próprio lhes causaria problemas com os judeus e pagãos, e muito provavelmente causaria disputas internas – como as disputas do século II sobre se a Páscoa deveria sempre ser celebrada em um domingo ou em qualquer dia da semana que caísse dois dias depois do dia 14 de Nissan. Seguir um calendário lunar pioraria ainda mais tal situação.
Tais dificuldades foram solucionadas de modo diferente entre os cristãos gregos da porção oriental do império e os cristãos latinos da parte ocidental. Os gregos aparentemente desejavam encontrar uma data equivalente ao 14 de Nissan em seu calendário solar, e como o mês de Nissan coincidia com o equinócio de primavera, ele escolheram o 14o dia de Artemísion, mês do equinócio de primavera em seu próprio calendário. Por volta de 300 d.C., o calendário grego foi substituído pelo calendário romano, e como as datas de início e fim dos meses em ambos os calendários não coincidiam entre si, o 14 de Artemísion tornou-se 6 de abril.
Por sua vez, os cristãos latinos de Roma e do norte da África do século II aparentemente desejavam estabelecer uma data histórica para a morte de Nosso Senhor. Na época de Tertuliano (c. +230), eles decidiram estabelecer que a data da sua morte fora em uma sexta-feira, 25 de março do ano 29 (é importante notar que esta data estava errada; 25 de março de 29 não era uma sexta-feira, e naquele ano a véspera da Festa da Passagem não caíra em uma sexta-feira, tampouco em 25 de março).

Era de Integração

Portanto no oriente tínhamos o 6 de abril, e no ocidente o 25 de março. Aqui devemos explanar uma crença que era corrente no judaísmo na época de Cristo, mas que como não se encontra na Bíblia, é desconhecida dos cristãos: a idéia de uma “era de integração” dos grandes profetas judaicos, a idéia de que os profetas de Israel morreram na mesma data de sua concepção.
Esse conceito é um fator chave para compreendermos como alguns cristãos primitivos vieram a crer que 25 de dezembro é a data do nascimento de Cristo – eles aplicaram esta idéia a Jesus, de modo que 6 de abril e 25 de março não eram apenas as supostas datas da morte de Cristo, mas também de sua concepção ou nascimento. Há evidência fugaz de que alguns cristãos dos séculos I e II criam que o nascimento de Cristo era 25 de março ou 6 de abril, mas a data de 25 de março logo ganhou aceitação entre os cristãos como a data da Concepção do Senhor.
Ainda hoje esta data é comemorada pela maioria dos cristãos como a Festa da Anunciação, quando o Arcanjo Gabriel trouxe a Boa-nova do Salvador à Virgem Maria, que por seu consentimento possibilitou que o Eterno Verbo de Deus (“Nascido do Pai antes de todos os séculos: Luz de Luz, Deus Verdadeiro de Deus Verdadeiro”) se encarnasse em seu ventre. E quanto tempo dura uma gravidez? Nove meses. Se contarmos nove meses a partir de 25 de março, chegamos a 25 de dezembro; fazendo o mesmo com o 6 de abril, temos 6 de janeiro. Em 25 de dezembro celebramos o Natal, e em 6 de janeiro, a Epifania.
São João Crisóstomo
O Natal (25 de dezembro) é uma festa originária do ocidente cristão, que foi introduzida em Constantinopla por volta de 379 ou 380. Em um sermão de São João Crisóstomo, que na época era um renomado asceta e pregador em Antioquia, vemos que a festa foi celebrada pela primeira vez em sua cidade natal em 25 de dezembro de 386. A partir dos grandes centros urbanos, a festa se difundiu em todo o oriente cristão, sendo instituída em Alexandria no ano 432, e em Jerusalém por volta de um século depois. Somente a igreja da Armênia não adotou esta tradição, e até hoje celebra o Natal de Cristo, a adoração dos Reis Magos e o Batismo do Senhor em 6 de janeiro.
As igrejas ocidentais, por sua vez, adotaram posteriormente a Festa da Epifania, celebrada no oriente em 6 de janeiro, entre os anos 366 e 394. Mas no ocidente a festa era celebrada geralmente como a visita dos Reis Magos ao menino Jesus, e como tal, era uma festa importante, mas não pertencia às grandes festas da Igreja – um visível contraste com o Oriente, onde a Epifania ainda é, depois da Páscoa, a festa mais importante do calendário litúrgico.
No oriente cristão, a Festa da Epifania é mais popular que o Natal. O motivo é que esta festa celebra o Batismo de Cristo no Rio Jordão, quando a Voz do Pai e a descida do Espírito Santo manifestaram aos homens, pela primeira vez, a divindade do Cristo Encarnado e a Trindade Divina.

Uma festa cristã

Portanto a escolha do 25 de dezembro como data do nascimento de Cristo não possui relação alguma com supostas influências pagãs que adentraram a Igreja durante ou após o reinado de Constantino. É altamente improvável que esta seja a verdadeira data do nascimento de Cristo, mas deve suas origens aos esforços dos cristãos latinos dos primeiros séculos em determinar a data precisa da morte de Cristo.
E a festa pagã instituída pelo imperador Aureliano em 274 foi não somente uma tentativa de utilizar o solstício de inverno para fins políticos, mas também uma tentativa de dar um significado pagão a uma data que já era importante aos cristãos romanos. Estes, por sua vez, posteriormente fizeram uso da coincidência com a festa pagã do “Nascimento do Sol Invicto” para se referir ao nascimento de Cristo como o nascimento do “Sol da Salvação” ou “Sol da Justiça”.

Notas:
William J. Tighe, correspondente da Touchstone Magazine, é professor de História da Faculdade Muhlemberg. Ele indica aos leitores interessados o livro The Origins of the Liturgical Year, de Thomas J. Talley, publicado pela editora The Liturgical Press.

A instituição do Natal

William J. Tighe, sobre a história do 25 de dezembro
Tradução de Ricardo Williams G. Santos
Ensaio publicado originalmente no site Touchstone
A Jornal of Mere Christianity


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Obrigado Jesus!

Obrigado Senhor, por ter me ajudado a conquistar esse emprego!






Obrigado Senhor, por ter me ajudado a fazer este gol de vitória!






????



Tributo de um ano á Raymond Franz!


http://www.youtube.com/watch?v=0axx-av7ZRc&feature=player_embedded#at=129

Com certeza um homem muito corajoso mostrou a hipocrisia da Torre e deu sua cara a tapa para que outros não sofressem ou passassem o que ele passou, nos deixou dois grandes legados escritos, e muitos depoimentos, ele que começou a batalha contra a mentira, hipocrisia e mediocridade desta seita tão imunda e nós os que estamos aqui deste lado, de uma certa forma dando continuidade a essa luta para que haja menos familias, vidas, futuros e sonhos destruidos, e que todos possam superar os traumas causados pelos equívocos, e de conceitos distorcidos que ficaram profundamente arraigados e das idéias equivocadas de um punhado de autoproclamadores profetas de Deus.
Raymond Vítor Franz, obrigado por nos abrir os olhos d:8

Segue um trecho de seu livro Crise de conciência


O PREÇO DA CONSCIÊNCIA


Quer gostemos quer não, o desafio moral afeta a cada um de nós. É um dos agridoces ingredientes da vida dos quais não se pode escapar com êxito. Tem o poder de enriquecer-nos ou empobrecer-nos, de determinar a verdadeira qualidade de nossas relações com os que nos conhecem. Tudo depende de como reagimos a este desafio. A escolha é nossa — raramente é das mais fáceis.


Temos naturalmente a opção de envolver nossa consciência com uma espécie de casulo de complacência, passivamente "ir levando", protegendo os nossos pensamentos mais íntimos contra o que quer que possa perturbá-los. Quando surgem questões, em vez de tomarmos uma posição, podemos efetivamente dizer: "Eu permanecerei indiferente a isto; outros podem ser afetados — até mesmo prejudicados —, mas eu não." Alguns passam sua vida inteira numa postura moralmente passiva. Porém, quando está tudo consumado, e quando a vida finalmente se aproxima de seu término, seria como se aquele que pode dizer, "Pelo menos tomei posição a favor de alguma coisa", devesse sentir maior satisfação do que aquele que raramente toma posição a favor de alguma coisa.