Quem é dono da Sociedade: Jeová ou o Corpo Governante?

Recebe o corpo governante o espírito santo? Quem é o dono da ORGANIZAçÃO?

Pesquisando as revistas via CD-ROM acabei encontrando o que procurava já a algum tempo. Trata-se de dois artigos sobre o corpo governante e sua tal inspiração.

Meus comentários estão abaixo numerados e no treicho do artigo estão também numerados.

w79 1/9 23:
Por causa desta esperança, o “escravo fiel e discreto” tem alertado a todos os do povo de Deus ao sinal dos tempos, indicando a proximidade do governo do Reino de Deus. Neste respeito, porém, é preciso observar que este “escravo fiel e discreto” nunca foi inspirado, nunca foi perfeito.(1)

w81 15/8 19:
NOSSO CONCEITO SOBRE O “ESCRAVO”
Podemos tirar proveito desta consideração. Uma vez que verificamos qual o instrumento que Deus usa como seu “escravo” para distribuir o alimento espiritual ao seu povo, Jeová certamente não se agradará se recebermos este alimento como se pudesse conter algo prejudicial. Devemos ter confiança no instrumento que Deus usa. Na sede de Brooklyn, donde emanam as publicações bíblicas das Testemunhas de Jeová, há mais anciãos cristãos maduros, tanto do “restante” como das “outras ovelhas”, do que em qualquer outra parte da terra.
É verdade que os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados (1) assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, às vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. (Pro. 4:18) No entanto, isto tem resultado no constante refinamento do conjunto de verdades baseadas na Bíblia, aceitas pelas Testemunhas de Jeová. No decorrer dos anos, ao passo que se fizeram ajustes neste conjunto de verdades, ele se tornou cada vez mais maravilhoso e aplicável na nossa vida, nestes “últimos dias”. Os comentadores bíblicos da cristandade tampouco são inspirados.(2) Apesar de afirmarem ter grande conhecimento, deixaram de destacar até mesmo verdades bíblicas básicas (3) — tais como a vindoura terra paradísica, a importância do nome de Deus e a condição dos mortos.
Antes, os precedentes estabelecidos pela organização do “escravo fiel e discreto” nos mais de 100 anos passados obrigam-nos a chegar à conclusão que Pedro expressou quando Jesus perguntou se os seus apóstolos também queriam abandoná-lo, a saber: “Para quem havemos de ir?” (João 6:66-69) Não há dúvida sobre isso. Todos nós precisamos de ajuda para entender a Bíblia, e não podemos encontrar a orientação bíblica de que precisamos fora da organização do “escravo fiel e discreto”.(4)


Comentários:


1- Nos dois artigos o CG deixa claro: não são inspirados, não são perfeitos. Portanto, suas interpretações, ensinos, conceitos são de homens! Num dos artigos (o segundo) o CG menciona "tornou-se necessário corrigir conceitos", eles não disseram ensinos, interpretações... disseram conceitos! Alguém sabe o que é conceito? Conceito é: Idéia, abstração, Opinião.

2- Aqui o CG se justifica: nós não somos inspirados, mas os outros também não são! Bela justificativa para escrever qualquer conceito de ensino e ficar alterando quando a coisa não dá certo!

3- Aqui o CG ensina algo novo para todas as TJs e não TJs (e porque não dizer ex-tjs): existem verdades ou ensinos BÁSICOS... e devem existir então ensinos avançados na bíblia! Portanto, a bíblia não trata toda a verdade como um conjunto de ensinos, e sim, verdades normais e verdades PLUS! Talvez pudesse dividir melhor: normais, avançadas, plus, extra plus...

4- Aqui o CG se superou! De quem é mesmo a ORGANIZAÇÃO? Bem acho que eles deixam claro no final do artigo: organização do “escravo fiel e discreto”! Deus e Jesus são meros detalhes!